GTs - Grupos de Trabalho:

GT 1 - RELIGIÃO E EDUCAÇÃO

GT 2 - RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO

GT 3 - ESPIRITUALIDADES CONTEMPORÂNEAS, PLURALIDADE RELIGIOSA E DIÁLOGO

GT 4 - GÊNERO E RELIGIÃO

GT 5 - PESQUISA BÍBLICA

GT 6 - PAUL TILLICH

GT 7 - TEOLOGIA(S) DA LIBERTAÇÃO

GT 8 - TEOLOGIA SISTEMÁTICA: QUESTÕES EMERGENTES

GT 9 - CULTURA VISUAL E RELIGIÃO

GT 10 - CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA, RELIGIÃO E ECOTEOLOGIA

GT 11 - RELIGIÃO, POLÍTICA E TEOLOGIA NO ESPAÇO PÚBLICO

GT 12 - PROTESTANTISMOS E PENTECOSTALISMOS

GT 13 - RELIGIÕES E FILOSOFIAS DA ÍNDIA

GT 14 - MÍSTICA E ESPIRITUALIDADES

GT 15 - EPISTEMOLOGIA DA CIÊNCIA DA RELIGIÃO

GT 16 - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E CONTEMPORANEIDADE

STs - Sessões Temáticas:

ST 1 - ENSINO RELIGIOSO E INTERCULTURALIDADE

ST 2 - TEOLOGIA, HISTÓRIA E CULTURA

ST 3 - CAPITALISMO COMO RELIGIÃO

ST 4 - CULTO E CULTURA

ST 5 - A INTERDISCIPLINARIEDADE DA VIVÊNCIA E DISCURSO LITÚRGICO-SACRAMENTAL

ST 6 - FÉ CRISTÃ E PLURALISMO RELIGIOSO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE

ST 7 - INTERFACES E DISCURSOS NO (COM)TEXTO DA COSMOVISÃO, DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO

ST 8 - RELIGIÕES NO MUNDO ANTIGO: ARTEFATOS, IMAGENS E TEXTOS

ST 9 - RELIGIÃO, TEOLOGIA E LITERATURA

ST 10 - RELIGIÃO, TEOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

ST 11 - COMUNICAÇÃO MIDIÁTICA, RELIGIÃO E TEOLOGIA

ST 12 - MEMÓRIA, HISTÓRIA E COMUNICAÇÃO NAS RELIGIÕES

ST 13 - PROFISSIONALIZAÇÃO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO APLICADA

ST 14 - NOVOS MOVIMENTOS RELIGIOSOS E ESPIRITUALIDADES LAICAS: COTIDIANO E RELIGIOSIDADES IMANENTES

ST 15 - FILOSOFIA DA RELIGIÃO

ST 16 - ESPIRITUALIDADE/RELIGIOSIDADE E SAÚDE

GT 1 - RELIGIÃO E EDUCAÇÃO

Coordenação:

Profa. Dra. Elisa Rodrigues (UFJF)

Profa. Dra. Laude Erandi Brandenburg (Faculdades EST)

Prof. Dr. Lusival Antônio Barcellos (UFPB)

Ementa: Este GT organiza estudos e pesquisas sobre a relação entre religião, educação e cultura e um campo que se abre sistematicamente aos pesquisadores de Ciências da Religião e Teologia e, em especial, de Ciências da Religião Aplicada. Com perspectiva interdisciplinar, a intenção deste GT é compreender os diferentes processos de ensino e aprendizagem em espaços de formação e de ensino. Esse núcleo abrange temas como religião como objeto de estudo, ensino religioso, ensino sobre religião em ambientes escolares, religião nos currículos escolares, educação e religião na esfera pública, diversidades religiosas e étnico-culturais, formação inicial e continuada para o ensino sobre religião, metodologias e subsídios pedagógicos para o ensino sobre religião. Tais eixos visam o debate e o desenvolvimento do conhecimento sobre o tema religião e educação, bem como a socialização dos resultados e da produção desse campo para a educação brasileira. Objetiva-se com essa discussão a compreensão, a transformação e a consolidação de práticas e políticas educacionais relacionadas ao fenômeno religioso, aqui, apresentadas como plataformas para a formação de cidadãos e cidadãs cientes de seus direitos e deveres.

GT 2: RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO

Coordenação:

Paulo Augusto de Souza Nogueira (PUC-CAMPINAS)

José Adriano Filho (UNIDA)

Douglas da Conceição (UEPA)

Márcio Cappelli (PUC-CAMPINAS)

Cesar Carbullanca Nuñes (PUC-Chile)

Ementa: A religião é parte constitutiva das primeiras formas de expressão da cultura, presente em antigos sepultamentos adornados simbolicamente, nas estatuetas portáteis de deusas, nas pinturas rupestres, entre outras manifestações pré-históricas. Diferentes abordagens científicas concordam com o fato de que estas formas simbólicas religiosas estão intrinsecamente relacionadas com as primeiras articulações da linguagem. A parceria entre linguagem e religião é, portanto, fundamental para entender as implicações de uma em relação à outra e para compreender como a religião se manifesta como texto, estruturada e traduzida em muitas formas de linguagem em relação: ritos, símbolos, narrativas, cultura visual, entre outros. Este GT pretende oferecer um fórum para a discussão de questões teóricas referentes ao papel dos símbolos, narrativas e sistemas religiosos na criação de sentido, sistemas comunicativos complexos e universos poéticos. Serão abordadas também análises de obras literárias, míticas, imagéticas, gestuais, em perspectiva da semiótica, da hermenêutica, da crítica literária, entre outras.

GT 3: ESPIRITUALIDADES CONTEMPORÂNEAS, PLURALIDADE RELIGIOSA E DIÁLOGO

Coordenação:

Prof. Dr. Cláudio de Oliveira Ribeiro (UFJF)

Prof. Dr. Gilbraz de Souza Aragão (UNICAP)

Profa. Dra. Maria Cecília Simões (UFJF)

Dra. Rita Grassi (PUC Minas)

Prof. Dr. Roberlei Panasiewicz (PUC Minas)

Ementa: Diante do contexto culturalmente plural em que nos encontramos e que desafia as tradições religiosas, acreditamos estar frente a uma grande oportunidade para o diálogo entre as diversas religiões. Sem renegar ou desconhecer o que há de único e irrevogável em cada religião, trata-se de perceber, no convívio com a diversidade, o que é essencial em cada tradição e, portanto, de manifestar um dinamismo espiritual que está entre e para além das religiões. Incluem-se nessa espiritualidade aquelas expressões laicas e sem deus e o diálogo inter-religioso que elas todas proporcionam faz repensar o compromisso ético das religiões para com a paz mundial. O Grupo de Trabalho está aberto ao debate de pesquisas sobre a aplicação da espiritualidade no cotidiano; aos estágios do desenvolvimento da experiência espiritual e a função da meditação, bem como sobre os desvios do comportamento supersticioso e do misticismo. Estuda a pluralidade religiosa atual e tendências de diálogo na contemporaneidade. Esperamos, com tais discussões, propor respostas para aqueles que negam qualquer validade da religião na sociedade contemporânea, e, talvez, o caminho para uma nova compreensão da religiosidade, que se contraponha ao flagrante fundamentalismo religioso de nossos dias. O GT, com foco nas Espiritualidades, Pluralidades e Diálogos, pretende subsidiar assim, teoricamente, as práticas de diálogo inter-religioso que vêm sendo ensaiadas com apoio dos Programas de Ciências da Religião e Teologia no Brasil, no sentido de verificar a plausibilidade de uma mística comum e transreligiosa para o nosso tempo de transformações axiais.

GT 4: GÊNERO E RELIGIÃO

Coordenação:

Dr. André Musskopf (UFJF)

Dra. Carolina Bezerra de Souza (EST)

Dra. Ivoni Richter Reimer (PUC Goiás)

Dra. Sandra Duarte de Souza (PUC Goiás)

Dra. Valdenice José Raimundo (UNICAP)

Ementa: O objetivo desse grupo de trabalho é o de propor discussões de pesquisas que envolvam a articulação entre gênero e religião, buscando analisar as implicações de gênero dos sistemas simbólico-religiosos que informam as/os fiéis e as instituições sociais de maneira geral. O poder normatizador e regulador da religião tem sido frequentemente discutido no âmbito dos estudos feministas. Por outro lado, as ortodoxias religiosas se deparam com a heterodoxia da vida cotidiana dos sujeitos religiosos, o que relativiza significativamente o poder regulador das instituições e dos sistemas de sentido religiosos. Na última década as questões de gênero ocuparam um lugar central nas discussões e eventos políticos determinando grandemente os rumos dos processos vivenciados no âmbito do Estado brasileiro e que afetam diretamente a população em seu cotidiano. Determinados discursos e práticas religiosas potencializaram a precarização dos direitos e das condições de vida das mulheres e população LGBTQIA+, especialmente considerando a interseccionalidade de opressões nas questões étnico-racial, de classe social e de idade. O GT pretende reunir pesquisas no amplo campo da relação entre gênero e religião, seja da prática religiosa, da violência, da epistemologia, das metodologias, da bioética, da política, das relações sociais ou do acesso às literaturas sagradas, em perspectiva interdisciplinar, a partir de diversas áreas de conhecimento como a sociologia, a antropologia, a história, a teologia, a psicologia dentre outras.

GT 5: PESQUISA BÍBLICA

Coordenação:

Dr. Luiz Alexandre Solano Rossi (PUC-PR)

Dr. Valmor da Silva (PUC Goiás)

Dr. João Luiz Correia Júnior (UNICAP)

Dra. Zélia Cristina Pedrosa do Nascimento (UNICAP)

Dra. Gláucia Loureiro de Paula (PUC Goiás)

Dr. Lucas Merlo Nascimento (FTSA)

Ementa: A pesquisa bíblica, ao mesmo tempo em que constitui um ramo específico e especializado dos estudos da teologia e da ciência da religião, implica na abordagem do texto bíblico sob vários aspectos. Ligados à exegese bíblica: os passos metodológicos das ciências bíblicas, os desafios da tradução e as ferramentas disponíveis para esta tarefa, os vários aspectos do contexto (social, cultural, histórico, político, ideológico, religioso) em que os textos bíblicos surgiram, estudo de textos paralelos e contemporâneos aos textos bíblicos, a teologia bíblica. Ligados à hermenêutica: o texto bíblico como resposta a situações de violência, injustiça, desigualdade e dominação; estratégias anti-imperialistas e anticolonialistas nos textos bíblicos, mediações para apropriação e aplicação dos textos bíblicos. Estas várias faces da exegese e da hermenêutica do texto bíblico se subdividem em três linhas de pesquisa: a) Ciências bíblicas: teoria e prática; b) Tradução da Bíblia no Brasil; c) Leituras libertadoras (antiimperialistas e anticolonialistas) da Bíblia.

GT 6: PAUL TILLICH

Coordenação:

Dr. Vitor Chaves de Souza (UFPB)

Dr. Joe Marçal G. Santos (UFS)

Dr. Eduardo Gross (UFJF)

Ementa: O Grupo de Trabalho Paul Tillich objetiva reunir pesquisadores interessados na obra do autor que lhe empresta o nome, assim como nas repercussões que ela alcança, especialmente a atualidade do seu pensamento. Tillich é considerado um dos mais importantes teólogos do século XX, tendo contribuído especialmente na reflexão sobre a necessidade de se compreender a religião em interação com a cultura em geral. Nesse sentido, trata-se de uma abordagem que tematiza explicitamente a religião e simultaneamente se abre para o diálogo com diferentes disciplinas acadêmicas, como artes, ciência política, psicologia, história, ciências naturais e, de modo particularmente importante, filosofia. O GT pretende ser um espaço em que esta variedade temática presente na obra do próprio autor se mostre a partir de pesquisas contemporâneas que o tenham, total ou parcialmente, como referência. O GT resgata uma história de debates e pesquisas relacionadas com a Associação Paul Tillich do Brasil, além de grupos de pesquisa em diversas instituições - e pretende auxiliar no fortalecimento destes e na visibilidade que as pesquisas sobre Tillich merecem no campo dos estudos teológicos e de ciências da religião brasileiros.

GT 7: TEOLOGIA(S) DA LIBERTAÇÃO

Coordenação:

Dr. Francisco das Chagas Albuquerque (FAJE/MG)

Dr. Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães (PUC Minas)

Dr. Matheus da Silva Bernardes (FAJE)

Dr. Carlos André Macedo Cavalcanti (UFPB)

Ementa: A Teologia da Libertação inaugurou na América Latina nova maneira de pensar e fazer teologia, com inovações paradigmáticas pragmáticas, epistemológicas, metodológicas, pedagógicas. Essa teologia vem provocando teólogos, pesquisadores sociais e da religião e até as outras tradições religiosas. Fala-se hoje em teologias intercontinentais e planetárias da libertação. A temática da libertação atravessa muitas questões: gênero, minorias e maiorias oprimidas e excluídas, desigualdade sistêmica, neoliberalismo, racismo estrutural, emergência crescente da racionalidade instrumental sobre a economia e o trabalho humano, a política e o meio ambiente, assim como as relações sociais. Propicia ainda discussões sobre o método teológico, as teologias e as religiões diante da libertação e do pluralismo religioso e cultural, do cristianismo e suas formas eclesiais e dialogais sobretudo de hermenêutica da mensagem cristã. Como toda teologia, a TdL se constrói espírito de comunhão eclesial e parte de uma experiência de fé vivida no seguimento de Jesus Cristo. A TdL amplia sua presença na sociedade internacional através dos Fóruns Sociais Mundiais e do Fórum Mundial de Teologia da Libertação. Desde 2013 na ANPTECRE, este Grupo de Trabalho pretende ser espaço de partilha, debate e publicação de pesquisadores, grupos de pesquisa e interessados, especialmente sobre questões que articulam teologia e libertação, tanto teóricas quanto metodológicas e praxísticas: teorias teológicas e metodologias teológicas libertadoras, práticas eclesiais e comunidades eclesiais de base, movimentos sociais libertários, colonialidades e a luta decolonial, a defesa da dignidade eco-humana e da justiça societária, dos direitos humanos e da solidariedade, da resistência em defesa da vida e da cultura do Bem-Viver, dos empobrecidos e de todos aqueles e aquelas que são oprimidos e excluídos das igrejas, religiões e sociedades.

GT 8: TEOLOGIA SISTEMÁTICA: QUESTÕES EMERGENTES

Coordenação:

Dr. Érico João Hammes (PUCRS)

Dr. Francisco de Aquino Júnior (UNICAP)

Dr. Geraldo Luiz de Mori (FAJE)

Dra. Lúcia Pedrosa de Pádua (PUC Rio)

Ementa: O grupo acolhe estudos que abordem os elementos próprios da teologia sistemática e sua articulação com a história da teologia e os novos horizontes epistemológicos que a desafiam no contexto atual em seus aspectos eclesiais, sociais, políticos, culturais e religiosos. Está aberto a acolher abordagens dos tratados e especificidades da teologia sistemática e suas relações com o todo do discurso teológico, na busca de fundamentos bíblicos e da Tradição e no lançar-se do fazer teológico na direção de dar respostas a questões emergentes da fé e da prática pastoral. Pretende abrir espaço para aprofundar especialmente temas de cunho teológico, cristológico, soteriológico, pneumatológico, soteriológico, antropológico, mariológico, escatológico, levando em conta sempre aquilo que já se construiu e se consolidou na teologia, mas também na perspectiva de novas relações, de novos horizontes que provocam a inteligência da fé a um discurso autêntico, ousado e corajoso. O grupo está aberto ainda a acolher temas de outros tratados sistemáticos, tendo em vista a relação de Deus com o ser humano e a resposta que este dá ao chamado divino, trabalhando a inter-relação da teologia sistemática com outros saberes, que podem e devem auxiliar o labor teológico diante das novas circunstâncias do mundo atual, articulando a relação fé e vida.

GT 9: CULTURA VISUAL E RELIGIÃO

Coordenação:

Dr. Frederico Pieper (UFJF)

Dr. Helmut Renders (PUC-SP; UMA, Angola)

Dr. Luís Américo Silva Bonfim (UFS)

Dra. Suzana Ramos Coutinho (PUC-SP)

Ementa: Consideram-se a força performativa de imagens e sons (musicais ou não) e sobre a metodologia para interpretação da cultura audiovisual contemporânea. O GT também valoriza a atenção perceptiva e a estetização da cultura contemporânea, com a expansão dos domínios audiovisuais para todas as áreas da vida, desde o cotidiano até acerca de como a religião participa desse fenômeno, bem como das implicações que este tem para se pensar a expressão religiosa na cultura contemporânea. As reflexões dão continuidade às intuições de Wittgenstein, Merleau Ponty, Panofsky, Warburg, Schafer, dentre outros, representando ritos sagrados e elementos da história da religião, bem como da relação entre cultura e religião a partir de diferentes formas de percepção e da produção do registro audiovisual, em meio estático ou dinâmico.

GT 10: CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA, RELIGIÃO E ECOTEOLOGIA

Coordenação:

Dr. Afonso Tadeu Murad (FAJE)

Dr. André Luiz Rodrigues da Silva (PUC Rio)

Dr. Carlos Alberto Motta Cunha (PUC Minas)

Dr. Luiz Carlos Susin (PUCRS)

Dr. Marcial Maçaneiro (PUCPR)

Ementa: Constituído desde o Congresso da ANPTECRE de 2011, nosso GT visa discutir questões teóricas e explicitar experiências relevantes da relação entre Religião, cuidado com a Terra e o paradigma pós-antropocêntrico. Aceitamos comunicações que: (1) abordem questões teóricas no debate atual da Teologia, das Ciências da Religião e de outras áreas do conhecimento acerca do tema; (2) analisem experiências de formação da consciência ecológica/planetária, (3) apresentem dados de pesquisa empírica sobre o assunto; (4) estabeleçam relações da ecoteologia com outras teologias e discursos religiosos contextuais; (5) promovam o diálogo inter e transreligioso na perspectiva ecológica; (6) reflitam sobre as espiritualidades que afloram de práticas em favor da sustentabilidade e do Bem Conviver. Pede-se aos participantes que estejam conectados durante toda a duração do GT, para enriquecer a discussão e realizar uma elaboração coletiva do conhecimento. Simultaneamente à reunião do GT acontece o Encontro da recém-formada 'Rede de Grupos de Pesquisa Ecologia e Religião'.

GT 11: RELIGIÃO, POLÍTICA E TEOLOGIA NO ESPAÇO PÚBLICO

Coordenação:

Profa. Dra. Claudete Beise Ulrich (PPGCR FUV)

Prof. Dr. Douglas Ferreira Barros (PPGCR PUC-Campinas)

Prof. Dr. Emerson Jose Sena da Silveira (PPGCR UFJF)

Prof. Dr. Glauco Barsalini (PPGCR PUC-Campinas)

Prof. Dr. Rodrigo Coppe Caldeira (PPGCR PUC Minas)

Prof. Dr. Rudolf von Sinner (PPGTeo PUC PR)

Ementa: O presente GT se apresenta como ambiente de discussão e investigação plurais de trabalhos teóricos e/ou empíricos que se interessem pela relação entre religião e política, observando como as expressões religiosas se envolvem no - e com o - espaço público, e os problemas sociais e políticos candentes que nele se apresentam. As religiões, de modo geral, podem atuar e têm atuado no espaço público de diversas maneiras, em diferentes ambientes, adotando práticas e posicionamentos distintos, a depender de suas matrizes de princípios e crenças, orientações doutrinárias e regulatórias. Interessa-nos observar como tais diferentes grupos atuam, por exemplo, como grupos de pressão, como grupos políticos latentes ou explícitos. Pretende-se observar, por um lado, as motivações de fundo, arraigadas nas diferentes crenças e nas doutrinas que as sistematizam e regulamentam, e, por outro, as consequências da atuação política e social de grupos e instituições religiosos por meio, por exemplo, do envolvimento nas instituições públicas, do posicionamento religioso em relação à crise socioambiental, à violência urbana e no campo e aos enfrentamentos identitários e de gênero, raciais e de classes sociais. Nesse sentido, motivam a constituição deste GT, as seguintes questões: quais são as teorias -- teológicas, filosóficas, e próprias às ciências da religião e às ciências humanas, em geral -- que ajudam a explicar a ligação entre religião, política e espaço público na atualidade? Como se pode caracterizar -- analítico e normativamente - a atuação e a presença dos grupos religiosos brasileiros no espaço público, tendo em vista o seu envolvimento com as instituições públicas e/ou os temas candentes mencionados? Como avaliar a atuação de grupos e instituições religiosos no espaço público?

GT 12: PROTESTANTISMOS E PENTECOSTALISMOS

Coordenação:

Dr. Edin Sued Abumanssur (PUC-SP)

Dr. David Mesquiati de Oliveira (PUC-Campinas)

Dr. Manoel Ribeiro de Moraes Jr. (UEPA/UMESP)

Dr. Jefferson Zeferino (PUC-CAMPINAS)

Ementa: O campo religioso brasileiro tem apresentado tal dinamismo e capacidade de transformação que a especialização em seus diferentes subtemas tem se tornado uma exigência nos últimos anos. O movimento pentecostal suscita várias leituras e interpretações. Ainda que seja impossível esgotar as possibilidades hermenêuticas desse quadrante do campo religioso, é do interesse dos pesquisadores a manutenção de uma legibilidade mínima do referido quadrante. Esse Grupo Temático pretende manter-se como um fórum de agregação dos pesquisadores que pensam e produzem conhecimento sobre os protestantes e os pentecostais em suas diferentes vertentes, suas formas de inserção na realidade brasileira e, consequentemente, o complexo de temáticas relacionadas e correlatas.

GT 13: RELIGIÕES E FILOSOFIAS DA ÍNDIA

Coordenação:

Profa. Dra. Maria Lucia Abaurre Gnerre (UFPB)

Prof. Dr. Dilip Loundo (UFJF)

Prof. Dr. Cicero Cunha Bezerra (UFS)

Ementa: O presente Grupo de Trabalho tem por objetivo a investigação sistemática da pluralidade de tradições religiosas e filosóficas que se desenvolveram no subcontinente indiano ao longo de mais de quatro mil anos, bem como diálogos e repercussões destas tradições no âmbito ocidental. Tal investigação compreende, por um lado, (i) o estudo de práticas rituais e devocionais, narrativas mitológicas, sistemas de moralidade, manifestações artísticas e a produtividade epistemológica, crítica e reflexiva do pós colonialismo indiano; (ii) e, por outro, a reflexão em torno dos princípios metafísicos, ontológicos, lógicos, éticos e estéticos que caracterizam a especulação filosófica, de caráter cognitivo e soteriológico, das principais escolas de pensamento, viz., Vedanta, Samkhya, Nyaya, Vaisesika, Yoga, Mimamsa, Jainismo, Budismo, Charvaka e Vyakarana e suas releituras. Dentre as fontes de investigação, destacam-se as narrativas originalmente escritas em sânscrito tais como (i) os Veda(s), Dharma-Sastras, Mahabharata e Ramayana, a literatura erótico-devocional, as fábulas do Pancatantra, as peças de teatro (natakas); (ii) e os Upanisads, sutras budistas e jainistas, e toda a literatura comentarial. Além destas, destacam-se, ainda, as fontes textuais modernas e contemporâneas de caráter sócio-antropológico, histórico e literário. Todos estes elementos integram o campo temático do grupo.

GT 14: MÍSTICA E ESPIRITUALIDADES

Coordenação:

Dra. Ceci Maria Costa Baptista Mariani (PUC-Campinas)

Dra. Maria José Caldeira do Amaral (LERTE/TEOLOGIA/PUC/SP)

Dr. Carlos Frederico Barboza de Souza (PUC Minas)

Dr. Edson Fernando de Almeida (UFJF)

Ementa: O termo mística tem sido pensado e difundido com vasta gama de espectros e significados, muitos dos quais em flagrante contradição com o sentido mais profundo que o termo foi ganhando a partir de longa tradição, qual seja: o encontro com o Sagrado em seu mistério inefável. De igual maneira, se fala muito em espiritualidade. No mundo contemporâneo o significante espiritualidade parece remeter a alguma espécie de mercadoria destinada a possibilitar ao consumidor momentos de 'bem-estar'. Nesse sentido, é urgente uma reflexão que se proponha a resgatar esses termos da banalidade que os enlaça, devolvendo a densidade que lhes é própria, fruto de longa tradição. O presente Grupo de Trabalho quer reunir pesquisadores e pesquisadoras que estejam desenvolvendo estudos de mística e espiritualidade e que se proponham a discutir criticamente o sentido desses termos a partir de seus diferentes atravessamentos: seja por meio da imensa gama de itinerários espirituais encontrados no interior das religiões ou para além delas, seja em sua aparição no âmbito da sociedade secularizada, considerando o potencial crítico da mística para implodir mecanismos de alienação e sua contribuição para uma vida livre e comprometida com o mundo.

GT 15: EPISTEMOLOGIA DA CIÊNCIA DA RELIGIÃO

Coordenação:

Dr. Fabiano Victor Campos (PUC Minas)

Dr. Frank Usarski (PUC-SP)

Dr. Humberto Araújo Quaglio de Souza (UFJF)

Ementa: Este Grupo de Trabalho visa o intercâmbio científico sobre temas relacionados à Epistemologia da Ciência da Religião, haja vista ser esse debate o que possibilita alicerçar em bases sólidas, racionalmente refletidas e bem fundamentadas, todo o arsenal de conhecimentos por ela produzido e que é sancionado como científico, de modo a validar-se o valor epistêmico e lógico-racional de suas proposições teóricas e a corroborar o seu status de disciplina independente. Trata-se de discutir os pressupostos epistêmicos, as regras e os princípios teórico-metodológicos da Ciência da Religião enquanto área de conhecimento, elucidando o que assegura o caráter científico de seu saber e definindo as posturas que o cientista da religião deve assumir ante o seu objeto de estudo. Nesta perspectiva, dentre outros subtemas correlatos, este Grupo de Trabalho visa debater: questões relativas à história da Ciência da Religião; problemas e desafios de natureza metodológico-teóricas, bem como pressupostos sobre os quais a episteme dessa disciplina se assenta; questões concernentes à apropriação de metodologias e conhecimentos oriundos de outras disciplinas científicas que investigam o mesmo objeto, bem como o arranjo e o ordenamento desses elementos pela Ciência da Religião.

GT 16: RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E CONTEMPORANEIDADE

Coordenação:

Dra. Dilaine Soares Sampaio (UFPB)

Dra. Sônia Regina Corrêa Lages (UFJF)

Dra. Zuleica Dantas Pereira Campos (UNICAP)

Ementa: Esta Sessão Temática propõe estabelecer um espaço de partilhas, diálogos e reflexões acerca do 'pluriverso' religioso afro-brasileiro, em suas diversas dimensões: histórica, social, cultural, mítica, simbólica, ritual, filosófica e de gênero. Considerando a 'diáspora africana' e todos os seus significados, é nosso objetivo compreender as semelhanças e diferenças entre as religiões afro-brasileiras e as demais religiões de matrizes africanas em contextos afro-diaspóricos, a exemplo da Santeria, do Vodu, etc. É de nosso interesse também discutir a relação das religiões afro-brasileiras com a educação, pensando tanto as pedagogias de terreiro quanto a sua presença/ausência nos espaços escolares, sejam os de educação básica ou os de ensino superior, de modo a acolher trabalhos que abordem o racismo religioso e a intolerância religiosa. A relação das comunidades tradicionais de terreiro com a saúde, considerando o reconhecimento dos terreiros pelo CNS como espaços de acolhimento e cura complementares ao SUS é uma temática importante a ser debatida. Almejamos também discutir os modos como essas religiões se apresentam na contemporaneidade, refletindo as continuidades, as transformações, as relações com o espaço público, com a política, seus processos de reinvenção, resistência, transnacionalização e interlocução com outras religiões e espiritualidades que compõem as denominadas 'novas expressões religiosas'. Investigações que tratem das religiões afro-brasileiras na era digital serão muito bem-vindas. Entendemos que há necessidade de se discutir o campo de estudos afro-brasileiro, haja vista sua construção tardia nas Ciências da Religião e as dificuldades enfrentadas. Por fim, as abordagens teóricas decoloniais, afrocêntricas e afroreferenciadas serão fortemente acolhidas.

ST 1: ENSINO RELIGIOSO E INTERCULTURALIDADE

Coordenação:

Dra. Giseli do Prado Siqueira (PUC Minas)

Dr. Paulo Agostinho N. Baptista (PUC Minas)

Dra. Rita Cristiana Barbosa (UFPB)

Dra. Maria Jeane dos Santos Alves (UFS)

Dra. Ângela Cristina Borges (PUC Minas/ UNIMONTES/IFNMG)

Ementa: O Ensino Religioso sempre foi alvo de muitas críticas. Ultimamente, com sua inclusão na BNCC e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial docente de Ensino Religioso, não confessional, recuperou sua cidadania. Os desafios impostos pela Modernidade como o racismo religioso e as intolerâncias religiosas exigem enfrentamentos e o diálogo intercultural emerge como imperativo ético para todos os educadores. Fundamentalismos e violências, como o epistemicídio afro-religioso fomentam, em direção contrária, o erguimento de movimentos libertários e descolonizadores que vislumbrem as diversas tradições, como a dos povos originários no Brasil e aquelas de matriz africana, enquanto guardiãs de uma humanidade dada à coletividade e ao diálogo. A interculturalidade, para além da funcionalidade, é proposta para uma educação libertadora, em especial para o componente curricular Ensino Religioso, que tem como objeto o conhecimento religioso, visando o reconhecimento, o respeito às histórias, memórias, crenças, convicções e valores de diferentes culturas, tradições religiosas e filosofias de vida. Estimula a formação continuada numa postura dialogal e de abertura ao Outro, que alicerçam distintos sentidos e significados de vida. Nesta perspectiva se insere esta Sessão Temática, que visa incentivar e debater estudos, teorias, práticas pedagógicas que articulem Interculturalidade e Ensino Religioso laico, interpelações críticas, libertadoras e descolonizadoras. São bem-vindas pesquisas que abordam uma ou mais temáticas desta ST, sejam elas teóricas, práticas, partilha de experiências didático-metodológicas e proposição de novas práticas pedagógicas interculturais e libertadoras, especialmente aquelas que incluam os grupos excluídos, marginalizados, tratados com intolerância e violência como as tradições afro-brasileiras e dos povos originários, tanto no Brasil como na América Latina, Caribe e África.

ST 2: TEOLOGIA, HISTÓRIA E CULTURA

Coordenação:

Dra. Clélia Peretti (PUCRS)

Dr. Edilmar Cardoso Ribeiro (PUC Chile)

Dr. Everaldo dos Santos Mendes (PUCPR)

Dr. José Aguiar Nobre (PUC-SP)

Dr. José Cláudio Alves de Oliveira (UFBA)

Dr. Tiago de Fraga Gomes (PUCRS)

Maria Teresa Cardoso (PUC-Rio)

Ementa: O tempo atual, extremamente conectado, oferece estímulos reforçadores por meio de mídias digitais, em que o ser humano é constantemente bombardeado por uma avalanche de informações e entretenimentos. De tudo isto surgem fenômenos como vazio existencial, consumismo, adoecimento, suicídio e incapacidade de experiência de si, do outro e de transcendência. No entanto, essas mídias também proporcionam oportunidades únicas de conexão, aprendizado, relações interpessoais e intercâmbios culturais. Esta Sessão Temática (ST) visa discutir as questões em tela a partir da perspectiva teológica, histórica e cultural. Destarte, indagamos: quais as possíveis contribuições para a construção de relações fraternas e do bem-viver? Neste sentido, o ST acolhe estudos, pesquisas e relatos de experiência que versem sobre interlocuções entre teologia, história e cultura: linguagem, ex-votos, folkcomunicação, artes, direitos humanos, povos originários, eclesiologia, revelação divina, educação, diversidade cultural e religiosa, ecologia integral, dentre outros.

ST 3: CAPITALISMO COMO RELIGIÃO

Coordenação:

Prof. Dr. Alberto da Silva Moreira (PUC-GO)

Prof. Dr. Jung Mo Sung (UMESP)

Prof. Dr. Lauri Emilio Wirth (UMESP)

Prof. Dr. Allan da Silva Coelho (USF)

Prof. Dr. Oneide Bobsin (EST)

Ementa: A lógica de expansão do capitalismo afeta os recursos da natureza, mas também a alma das pessoas, explorando-os à exaustão. O capitalismo tem sido capaz de formar e controlar as pessoas, modelando subjetividades que lhe sejam conformes. As pessoas internalizam o consumo de mercadorias não apenas como necessidade cotidiana, mas como único horizonte possível de existência. Elabora-se um processo 'pedagógico' que manipula emoções, sentimentos e a própria economia libidinal. O capitalismo produz encantamento, comoção interior, prazer, tudo o que o conceito grego de Aisthesis (estética) incluía. Mercadorias de alta tecnologia, celulares e jogos eletrônicos exercem verdadeiro fascínio. A transcendência é sempre algo latente, ela se manifesta e se perpetua no mundo através do consumo. Entre as críticas às virtudes religiosas do mercado, está a ausência de um fundamento ontológico, ou sua falsidade, como uma 'idolatria'. Estas relações possuem uma profunda tradição no pensamento crítico latino-americano, mas também entre marxistas de inspiração judaica na Europa. Pensar o capitalismo atual como uma religião propicia desafios teóricos às diversas ciências da religião e à teologia. Esta ST acolhe contribuições que discutam os elementos religiosos do capitalismo, sua produção/uso dos símbolos, a fusão de horizontes da economia com as expectativas de felicidade e realização humana, a empatia da mercadoria com a esfera libidinal e do desejo, as experiências de transcendência ligadas ao consumo, sua linguagem e estética, bem como apontem os limites desta análise crítica.

ST 4: CULTO E CULTURA

Coordenação:

Dra. Jacqueline Ziroldo (FTSA)

Dr. Luiz Carlos Ramos (USF)

Dr. Marcelo Furlin (UMESP)

Dr. Marinilson Barbosa da Silva (UFPB)

Ementa: O campo religioso cristão no Brasil, com seu crescente pluralismo, é um terreno fértil para o aparecimento de modelos novos de culto. Esses modelos podem variar desde híbridos inovadores até a rigidez de práticas tradicionais de instituições religiosas já consolidadas no país. As possibilidades de combinações litúrgicas são tão numerosas quanto o surgimento de novas formas organizacionais religiosas no país. É nesse contexto que a presente Sessão Temática (ST) tem por objetivo aglutinar pesquisadores(as) e estudiosos(as) do culto cristão do país que analisem antigas ou novas formas de liturgia e que colaborem para a construção de propostas classificatórias nessa área. Nesse escopo tão amplo a ST busca trazer à tona a relação dos modelos de cultos cristãos no país - tantos os já consolidados, quanto os novos modelos - com a cultura brasileira, sob o impulso entre a Tradição e a Emergência. À luz de tal aspecto serão bem-vindas pesquisas sobre as várias religiões cristãs do país como protestantismo, pentecostalismo, neopentecostalismo, pós denominacionalismo, catolicismo e renovação carismática católica. Dentro dessas tradições é possível explorar temáticas tais como: teologia do culto, estudos de liturgia, arte e liturgia, música e culto cristão, dança litúrgica, dimensão simbólica e linguagem litúrgica, estudos culturais e culto, culto e hegemonia cultural, culto autóctone, aspectos psicossociais, como identidade e pertencimento, entre outros.

ST 5: A INTERDISCIPLINARIEDADE DA VIVÊNCIA E DISCURSO LITÚRGICO-SACRAMENTAL

Coordenação:

Dr. Washington da Silva Paranhos (PUC-Rio)

Dr. Creômenes Tenório Maciel (UNICAP)

Dr. Joaquim Fonseca (ISTA)

Dr. Danilo César dos Santos (PUC Minas)

Dr. Jerônimo Pereira Silva (UNICAP)

Dr. Alfredo Sampaio Costa (FAJE)

Ementa: O ST 'A interdisciplinaridade da vivência e discurso litúrgico-sacramental' visa discutir questões teóricas e experiências relevantes da relação entre Religião e ações litúrgico-sacramentais. A atitude postulada pela interdisciplinaridade oferece a visão de conjunto de uma realidade, mediante permanente associação das diferentes dimensões -- disciplinas -- com que pode ser analisada, uma visão global e não fragmentada da realidade, uma óptica que abrange todos os aspectos da produção e uso do conhecimento, enfim, é a superação do saber disciplinar, em vista da síntese vital para o conhecimento e a vivência da fé e a formação do cidadão cristão. Sempre foi demonstrado pelo cristianismo o interesse em promover a presença do pensamento cristão no seio das culturas. Desde a antiguidade, a teologia busca formas diferentes para melhor expressar o mistério cristão. É notório que a teologia cristã nasceu de forma inter, multi e transcultural. O dado litúrgico-sacramental não pertence unicamente à pesquisa teológica. Outros âmbitos e disciplinas não teológicas também demonstram interesse pelo rito litúrgico-sacramental, as ciências humanas são especialmente interessadas em extrair as múltiplas relações da fenomenologia celebrativa com a condição humana.

Critérios para aprovação das propostas para o ST 5:
Serão aceitas comunicações que (1) abordem questões teóricas no debate atual da Teologia litúrgico-sacramental, das Ciências da Religião e de outras áreas do conhecimento acerca do tema; (2) analisem experiências de formação da consciência litúrgico/ritual, (3) apresentem dados de pesquisa empírica sobre o assunto; (4) reflitam sobre ações rituais e práticas litúrgicas nas diversas experiências culturais e religiosas. O ST será realizado juntamente com o seminário de Grupos de Pesquisa que trabalham essas temáticas. Pede-se aos participantes que estejam conectados durante todo o tempo do ST, para enriquecer a discussão e realizar a elaboração coletiva do conhecimento.

ST 6: FÉ CRISTÃ E PLURALISMO RELIGIOSO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE

Coordenação:

Prof. Dr. Elias Wolff (PUCPR)

Prof. Dr. Paulo Sergio Gonçalves Lopes (PUC Campinas)

Prof. Dr. Ney de Souza (PUC-SP)

Profa. Dra. Sandra Arenas Perez Ester (Universidade Católica de Temuco -- Chile)

Ementa: O pluralismo religioso e espiritual na América Latina e no Caribe, bem como de outras regiões do planeta, exige uma leitura interdisciplinar que possibilite a identificação e análise dos elementos que o configuram, bem como dos desafios que aí se apresentam para uma interação positiva entre as diferentes religiões e espiritualidades no contexto social. Esta Seção Temática visa aprofundar, particularmente, a análise de como a fé cristã situa-se no atual contexto religioso plural latino-americano e caribenho, desenvolvendo em chaves de diálogo temas como graça, salvação, espiritualidade, missão, entre outros. Dedica especial atenção à hermenêutica teológica do fenômeno religioso plural, em interface com as ciências da religião, a filosofia, a psicologia e outras leituras que possibilitam aprofundar e ampliar sua compreensão. A pesquisa é desenvolvida num diálogo entre pesquisadores/as latino-americanos/as com pesquisas existentes em outras regiões, buscando uma interação cooperativa na leitura da relação entre a fé cristã e o pluralismo religioso do nosso tempo. Assim, busca-se dar sustentação teórica e prática às iniciativas de convivência, diálogo e cooperação entre as religiões, bem como sistematizar temas nucleares da teologia e das ciências da religião em perspectiva dialogal.

ST 7: INTERFACES E DISCURSOS NO (COM)TEXTO DA COSMOVISÃO, DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO

Coordenação:

Dra. Gleyds Silva Domingues (FABAPAR)

Dra. Jaci de Fátima Souza Candiotto (PUCPR)

Dra. Denise Martins Américo de Souza (FTSA)

Dra. Arlete Maria Pinheiro Schubert (Faculdade UNIDA)

Ementa: A proposta da Sessão Temática nasce da possibilidade de integrar diferentes saberes oriundos das ciências sociais e humanas e que possam se debruçar sobre a forma que se tece os discursos sobre cosmovisões, direito e educação. Por isso, que a compreensão acerca do objeto em análise, precisa ter uma visão de natureza interdisciplinar. A finalidade é motivar reflexões e pesquisas e que, somadas aos estudos da Teologia, possam oferecer contribuições efetivas ao campo de produção do conhecimento. Essa Sessão Temática se debruça sobre as seguintes interfaces: perspectivas paradigmáticas; linguagens discursivas; propostas teórico-práticas; contextos formativos (cultura, educação, ensino eclesiástico, história); sustentabilidade; política e direito.

ST 8: RELIGIÕES NO MUNDO ANTIGO: ARTEFATOS, IMAGENS E TEXTOS

Coordenação:

Prof. Dr. Fabio da Silveira Siqueira (PUC-RJ)

Profa. Dra. Luana Golin (FTSA)

Prof. Dr. Marcelo Carneiro (UMESP)

Prof. Dr. Plínio Marcos Tsai (UMESP)

Prof. Dr. Silas Klein Cardoso (FUV)

Ementa: Os campos da história das religiões e religiões comparadas focados no mundo antigo têm sido relativamente pouco explorados no contexto brasileiro. Enquanto há motivos genealógicos e desenvolvimentos sócio epistêmicos que expliquem o cenário, ele não deixa de ser, por um lado, surpreendente, haja vista o papel formativo desses campos nas Ciências da Religião e na Teologia acadêmica e, por outro, problemático, dada a migração de pesquisas desse tema a outras áreas do saber. Essa sessão temática visa preencher essa lacuna na área das Ciências da Religião e Teologia nacional ao congregar diferentes pesquisas que enfoquem artefatos, conceitos e práticas religiosas na antiguidade. Ela convida pesquisadoras e pesquisadores que se debruçam sobre artefatos materiais, visuais e textuais de diversos contextos, para sociabilizarem suas pesquisas. As contribuições podem ser realizadas a partir de diferentes contextos histórico-geográficos (p.ex., antiguidade asiático-ocidental e oriental, mediterrânea ocidental e oriental, americana pré-colombiana), perspectivas teórico-metodológicas (p.ex., abordagens literárias, arqueológicas, histórico-sociais, religião material) e conjuntos de dados (p.ex., evidências epigráficas, iconográficas, literárias, materiais). Também serão bem-vindas explorações teórico-metodológicas focadas nesse contexto e pesquisas que discutam o status epistemológico da disciplina a partir de abordagens empíricas voltadas ao mundo antigo.

ST 9: RELIGIÃO, TEOLOGIA E LITERATURA

Coordenação:

Prof. Dr. Carlos Ribeiro Caldas Filho (PUC Minas)

Prof. Dr. Jimmy Sudário Cabral (UFJF)

Profa. Dra. Maria Clara Lucchetti Bingemer (PUC Rio)

Prof. Dr. André Jorge Catalan Casagrande (FTSA)

Ementa: A reflexão teológica e os estudos do fenômeno e da experiência religiosa (dos quais se ocupam as ciências da religião) feitos em diálogo com o texto literário já contam com cidadania acadêmica estabelecida na cena acadêmica brasileira, e tal acontece há alguns anos. Daí a proposição desta ST, que visa acolher trabalhos, tanto na perspectiva dos estudos de (ciências da) religião como da reflexão teológica a partir de uma conversação com o texto literário. A ST pretende ser aberta em seu foco, pois intenciona receber trabalhos em abordagens tais como a recepção do texto bíblico na literatura (nacional e/ou em outras expressões linguísticas), o texto literário como reflexão teológica propriamente (literatura como teologia), o texto literário como expressão e como crítica da experiência religiosa, e isto, não apenas na perspectiva da 'alta literatura' (ou literatura canônica) como também na chamada 'paraliteratura' (literatura de cordel, histórias em quadrinhos), a partir de diferentes referencias teóricos e chaves hermenêuticas. Um dos critérios para análise das propostas submetidas a esta ST será a utilização de ferramentas interpretativas técnicas da análise literária (para evitar leituras meramente impressionistas) e referenciais de teologia e de estudos de religião propriamente.

ST 10: RELIGIÃO, TEOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Coordenação:

Dra. Cleusa Caldeira (PUC-Campinas)

Dra. Thais Alves Marinho (PUC Goiás)

Dr. Élio Gasda (FAJE)

Dr. Elcio Sant'Anna (Faculdade UNIDA- FUV -- ES)

Ementa: A interseção entre religião, teologia e relações étnico-raciais é um campo fundamental para compreender os desafios e possibilidades de construção de uma sociedade justa e inclusiva. A história revela como diferentes tradições religiosas influenciaram tanto a opressão quanto a resistência de povos racializados. Este fórum visa promover um espaço de diálogo acadêmico e comunitário, interdisciplinar e transdisciplinar, sobre o impacto das tradições religiosas nas relações étnico-raciais, explorando perspectivas críticas e experiências de grupos historicamente marginalizados. Pretende-se discutir como a religião, a fé, a espiritualidade e os discursos religiosos-teológicos podem contribuir tanto para a manutenção do racismo quanto para a superação dele e na valorização da construção das identidades negras e indígenas. Os principais eixos temáticos são: 1. Religião e escravidão: heranças históricas e desafios contemporâneos; 2. Religiosidades e teologias negras e indígenas: epistemologias e espiritualidades de resistência; 3. O papel das instituições religiosas na promoção da equidade racial; 4. Racismo religioso e intolerância: enfrentamentos e políticas públicas.

ST 11: COMUNICAÇÃO MIDIÁTICA, RELIGIÃO E TEOLOGIA

Coordenação:

Prof. Dr. Moisés Sbardelotto (PUC Minas)

Prof. Dr. Júlio Cezar Adam (Faculdades EST)

Prof. Dr. Luiz Signates (PUC Goiás)

Profa. Dra. Aline Amaro da Silva (PUC Minas)

Ementa: A intersecção entre comunicação, processos midiáticos, tecnologia e religião tem transformado profundamente as formas de experiência, percepção e expressão da espiritualidade e do sagrado na contemporaneidade. A midiatização e a digitalização da religião impactam não apenas as práticas devocionais, homiléticas e litúrgicas, mas também os discursos teológicos, as formas de sociabilidade religiosa e as dinâmicas comunitárias. A ascensão da ciberteologia e da teologia digital, o uso de inteligência artificial na interpretação e difusão de textos e conhecimentos religiosos, o papel dos algoritmos e da economia da atenção na circulação de crenças, e a atuação de influenciadores religiosos nas redes sociais digitais configuram novos panoramas da espiritualidade na sociedade em rede, em um processo de midiamorfose da fé. A circulação de conteúdos religiosos em ambientes digitais também potencializa tensões como a desinformação e a intolerância religiosa, mediante novas formas de comunidade e de autoridade, que ultrapassam as fronteiras conceituais, institucionais e geográficas. Além disso, a digitalização de ritos, a personalização da experiência religiosa, a algoritmização e a plataformização da formação teológico-religiosa, a gamificação da religião e a emergência da inteligência artificial na espiritualidade, entre outros processos, levantam questões cruciais para o campo da Teologia e das Ciências da Religião na sociedade contemporânea, demandando novas abordagens teórico-metodológicas e novas reflexões epistemológicas. Esta sessão temática busca reunir pesquisas que analisem essas transformações a partir de perspectivas inter/transdisciplinares, explorando os desafios e as oportunidades que os processos midiáticos, digitais e tecnológicos apresentam para a prática religiosa e a reflexão teológico-religiosa na contemporaneidade.

ST 12: MEMÓRIA, HISTÓRIA E COMUNICAÇÃO NAS RELIGIÕES

Coordenação:

Prof. Dr. Rodrigo Follis (Unasp/SP)

Prof. Dr. Fábio Augusto Darius (Unasp/SP)

Profa. Dra. Vanessa Meira (Unasp/SP)

Prof. Dr. Charles Klemz (Faculdades EST/RS)

Prof. Dr. Breno Martins Campos (PUC-Campinas)

Ementa: O Grupo de Trabalho (GT) Memória, História e Comunicação nas Religiões propõe uma análise ampla das relações entre religião e memória, em âmbitos coletivo e individual, contemplando ainda os campos da comunicação, educação, história, teologia e ciências sociais. O foco está em investigar como as tradições religiosas são lembradas, reinterpretadas, ensinadas e perpetuadas, bem como entender de que forma eventos históricos influenciam crenças e práticas religiosas na contemporaneidade ou ao longo da história. Pretende-se também examinar a formação da imagem pública das religiões e a disseminação de discursos teológicos ou religiosos, avaliando seu impacto teológico, cultural e/ou político. Além disso, é possível refletir sobre a influência das tecnologias digitais e das mídias interativas na conservação e circulação do saber religioso. A proposta visa abarcar a complexidade do fenômeno religioso na sociedade contemporânea, promovendo reflexões sobre as diversas expressões religiosas em suas dimensões sociais, culturais, tecnológicas, teológicas e educacionais.

ST 13: PROFISSIONALIZAÇÃO E CIÊNCIA DA RELIGIÃO APLICADA

Coordenação:

Kelly Thaysy Lopes Nascimento (UFPB)

Fernanda Lemos (UFPB)

Fábio Stern (PUC-SP)

Clóvis Ecco (PUC Goiás)

Ementa: O objetivo desta Sessão Temática é explorar as múltiplas possibilidades de atuação profissional para os cientistas da religião, destacando novas perspectivas, projetos e práticas aplicáveis ao mercado de trabalho. Entre os tópicos principais estão: a inserção dos profissionais em diversos setores, as oportunidades emergentes, e os projetos de intervenção social conduzidos por cientistas na área. Serão abordadas as funções de consultoria e assessoria em diversidade religiosa, especialmente em cenários que exigem uma compreensão aprofundada das dinâmicas inter-religiosas. Além disso, o papel do cientista da religião como mediador em conflitos inter-religiosos será destacado, sublinhando sua relevância na mediação e resolução de conflitos. Também será explorada a atuação desses profissionais como agentes de transformação social, evidenciando o impacto direto na realidade social. A colaboração interdisciplinar terá espaço na discussão, demonstrando como a integração das Ciências da Religião com outras áreas pode ampliar a compreensão de questões contemporâneas. Outro ponto central será o debate sobre os desafios éticos da profissionalização, considerando a responsabilidade dos profissionais ao ingressar no mercado de trabalho. Finalmente, serão bem-vindas pesquisas que explorem a atuação dos cientistas da religião em instituições públicas e privadas, com ênfase em suas contribuições para políticas públicas, iniciativas privadas e na aplicação das Ciências da Religião na cultura e sociedade. Essa proposta visa promover um debate profundo e relevante sobre o papel e as oportunidades profissionais, respondendo às demandas contemporâneas da área.

ST 14: NOVOS MOVIMENTOS RELIGIOSOS E ESPIRITUALIDADES LAICAS: COTIDIANO E RELIGIOSIDADES IMANENTES

Coordenação:

Dr. Flávio Senra (PUC Minas)

Dr. Emerson Senna da Silveira (UFJF)

Dra. Patrícia Rodrigues de Souza (PUC-SP)

Silas Guerriero (PUC-SP)

Ementa: A ST tem como objetivo acolher trabalhos que busquem compreender as características assumidas por indivíduos e grupos religiosos na sociedade contemporânea, a partir de diferentes perspectivas, consideradas as abordagens religião vivida e religião material, no âmbito da Ciência da Religião, que contribuam para compreender a pluralidade dos modos que indivíduos vivem e se relacionam com a religião. Os trabalhos submetidos poderão tratar diferentes aspectos da religião e da espiritualidade, incluindo experiências pessoais e coletivas na vivência da fé e da prática religiosa corporificada no cotidiano; a presença de crenças e práticas espirituais no dia a dia, independentemente de vínculos institucionais; análise de objetos, espaços e elementos tangíveis que compõem a prática religiosa; surgimento, desenvolvimento e impacto de novas expressões religiosas e espirituais; experiências, discursos e desafios de indivíduos que se identificam como ateus, agnósticos ou sem filiação religiosa com crença. As propostas poderão incluir estudos teóricos, pesquisas empíricas, ensaios reflexivos ou relatos de experiência, procurando fomentar uma discussão ampla e inclusiva.

ST 15: FILOSOFIA DA RELIGIÃO

Coordenação:

Dr. Jonas Roos (UFJF)

Dr. José Reinaldo Felipe Martins Filho (PUC-Goiás)

Dr. Luís Gabriel Provinciatto (PUC-Campinas)

Dr. Renato Kirchner (PUC-Campinas)

Ementa: A filosofia da religião, como disciplina do cânone filosófico, é, histórica e sistematicamente, um produto da modernidade, o que não significa que a Antiguidade Clássica e o pensamento cristão, antigo e medieval, não tenham dirigido perguntas e produzido reflexões sobre a 'religião' e àquilo que com ela está vinculado. A filosofia da religião, no entanto, não pode ser entendida como a mera identificação e explicação das características 'racionais' do fenômeno religioso, como se ela buscasse reduzi-lo a um fator não-religioso, negando sua originalidade. Tampouco ela pode ser vista como uma disciplina única e exclusivamente a serviço da fé religiosa. A filosofia da religião deve assumir uma posição crítica, demonstrada pela não redução de seu tema de investigação a modelos previamente fixados conceitual e/ou metodologicamente. A abordagem filosófica da religião pretende recolher aquilo que tal fenômeno suscita de maneira propriamente dita, perguntando pelo que ele é, por como se manifesta, quais suas características, com o que está vinculado, etc. A partir disso, é possível chegar a um conjunto de problemas, tais como a concepção de Deus, a relação fé-razão, o futuro da religião, sua relação com a política e abordá-los a partir de diferentes chaves de leitura -- histórico-crítica, fenomenológica, hermenêutica, analítica, psicológica, dentre outras. Por isso, a Sessão Temática 'Filosofia da Religião' abre espaço para acolher investigações de cunho filosófico sobre as questões relativas à religião; investigações que, porventura, podem ser provenientes de diferentes áreas do conhecimento, tais como as Ciências da Religião, a Teologia e a Filosofia.

ST 16: ESPIRITUALIDADE/RELIGIOSIDADE E SAÚDE

Coordenação:

Dr. Márcio Luiz Fernandes (PUCPR)

Dr. Thiago Antonio Avellar de Aquino (UFPB)

Dr. Waldir Souza (PUCPR)

Dra. Cassia Quelho Tavares (UFRJ)

Dra. Ana Paula Fernandes Rodrigues (UFPB)

Dra. Mary Rute G. Esperandio (PUCPR)

Dr. Renato Alves de Oliveira (PUC Minas)

Ementa: Apesar do crescente número de pesquisas em espiritualidade/religiosidade (E/R) na contemporaneidade, ainda encontramos muitas dificuldades por parte de diversos profissionais em integrar a espiritualidade no cuidado. As investigações nos mostram que a E/R tem importante função protetora contra uma série de condições e patologias, da dor crônica ao abuso de substâncias e à depressão. As práticas de cuidado e a atenção à espiritualidade em diferentes contextos com suas respectivas políticas de institucionalização da E/R para o cuidado em saúde podem ser identificados em cenários multi e interdisciplinares. Por outro lado, é preciso discutir como a religião em suas expressões e vivências pessoais e comunitárias estão relacionadas com as exigências espirituais das pessoas, como parte de uma concepção mais ampla de bem-estar, de busca de sentido e de cuidado humanizado. A prática da religião traz consigo uma atividade espiritual que, por vezes, revela uma religiosidade puramente extrínseca. O debate sobre as formas, expressões e vivências da religião nas suas mais diferentes dimensões continua a ser um importante campo de investigação. Contudo, o atravessamento da temática da espiritualidade por diferentes áreas da ciência, por sua vez, mostra a complexidade e a variedade de suas expressões. A presente proposta visa discutir as relações entre espiritualidade e saúde a partir do universo das vivências individuais e comunitárias e, por outro lado, recolher as contribuições/interrogações/problemáticas que as formas da religião na contemporaneidade nos oferecem, visando contribuir para a pesquisa sobre o tema nos eixos teórico-conceitual, eixos teórico-conceitual, empírico-metodológico, atuação profissional e as implicações políticas no campo da Saúde.

1. A proposta de comunicação inscrita deve ser de autoria da(s) pessoa(a) proponente(s), originais e inéditas.

2. Atividade de orientação de comunicação entre docente e discente não caracteriza coautoria (resumo e texto final). Para que esta ocorra, as pessoas proponentes deverão ser efetivamente autoras;

3. As comunicações em coautoria que não tiverem, no ato da apresentação, a presença e a participação de todas as pessoas autoras serão canceladas;

4. É vedada a apresentação de mais de uma proposta de comunicação pela mesma pessoa proponente, seja individual ou em coautoria;

5. Quantidade de palavras: o resumo deve conter entre 200 e 250 palavras, com a seguinte estrutura: introdução, objetivos, método, resultados e conclusão; o título da comunicação, deve ter no máximo 15 palavras e o minicurrículo das pessoas proponentes, no máximo 250 palavras; as palavras-chave: mínimo de 3 e máximo de 5;

6. Após aprovação da proposta de comunicação (verificar data-limite para aprovação na Programação do evento), caso não seja efetuado o pagamento da inscrição até data-limite estabelecida e divulgada pelo Comitê Organizador, a proposta não constará no Caderno de Resumos e não poderá ser apresentada;

7. A Coordenação do GT e do ST se reserva o direito de não publicar os textos completos que não estiverem de acordo com as normas definidas de publicação e/ou não tenham qualidade teórica, analítica ou metodológica considerada satisfatória

8. O envio deverá ocorrer somente pela Área do Participante, acessando o menu Comunicação. Não serão aceitos resumos por e-mail ou formulário de contato;

9. Todas as pessoas autoras precisam se inscrever no Congresso antes de apresentar uma proposta de comunicação.

O trabalho completo deverá apresentar o seguinte formato:

1. Título: centralizado (fonte Times 14).

2. Autoria: nome completo da(s) pessoa(s) autora(s) (fonte Times 12)

3. Resumo e abstract: 200 a 250 palavras, formato com letra 12 Times, espaço 1,5 cm.

4. Biografia: como nota de rodapé (Fonte Times 10), contendo: maior titulação (completa), titulação de Pós-Graduação em andamento, se houver, instituição de origem, e-mail para comunicação.

• Por máxima titulação, entende-se: Graduação em...; Mestrado em...; Doutorado em...

• Pós-doutorado não é titulação, mas estágio. Pode ser incluído, quando em curso ou concluído, após a informação sobre a máxima titulação.

• Curso em andamento pode ser informado como segue: Mestrado em andamento em...; Doutorado em andamento em...

5. Configuração da página: tamanho A4 (29,7x21cm); margem superior: 3 cm, inferior: 2 cm, esquerda: 3 cm, direita: 2 cm.

6. Padrão: editor de texto – Word for Windows 6.0 ou superior (ou similares); fonte: Times, corpo 12, espaçamento 1,5.

7. Número de páginas: de 5 a 7 páginas, incluindo todos os itens que compõem o trabalho. Introdução + Subseções (numeradas: 1... 2... 3....) + Considerações finais + Referências

8. Citações e notas: todas as referências deverão ser incluídas no corpo do texto (autor, data, página) e as notas explicativas deverão ser incluídas em notas de rodapé. As ilustrações, quadros e gráficos deverão ser incluídos no texto.

Citação literal: até três linhas, entre aspas, no corpo do texto - (Le Goff, 2003, p. 25).

Citação literal maior que três linhas: destacado do texto, recuo 4 cm, sem aspas, espaço simples, fonte Times 10, terminando na margem direita do texto, com o mesmo modelo de citação - (Le Goff, 2003, p. 25).

9. Referências:

Alguns modelos:

- Livros: TORRES, João Camillo de Oliveira. História das ideias religiosas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1968.

- Capítulos de livros: MARIZ, Cecília Loreto. Catolicismo no Brasil contemporâneo: reavivamento e diversidade. In: MENEZES, Renata; TEIXEIRA, Faustino (Orgs.). As religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 53-68.

- Dissertações e teses: BITENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria, civilização e trabalho: o ensino nas escolas paulistas (1917-1939). São Paulo, 1988. 180 f. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

- Artigos em periódicos: ORO, Ari Pedro. O atual campo afro-religioso gaúcho. Civitas, Porto Alegre, v. 12, n. 3, p. 556-565, 2012.

- Se o artigo em periódico for eletrônico, acrescentar: Disponível em _____. Acesso em: _____.

- Artigos em jornais: LOPES, Reinaldo José. 1 ano de Francisco. Folha de S. Paulo, 13 mar. 2014. Mundo, p. A14.

- Documentos eletrônicos: BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da informação no Brasil. Brasília: MCT, 2000. Disponível em: <http://www.socinfo.org.br/livro_verde/ download.htm>. Acesso em: 2 jan. 2005.

- Não usar traços ( ______. ) para SOBRENOMES repetidos. Repetir o SOBRENOME.